A banda alemã Grave Digger foi formada em novembro de 1980 e fez sua estréia com o álbum "Heavy Metal Breakdown", lançado em janeiro de 1984. Desde então conseguiu obter reconhecimento mundial, mesmo tendo passado por uma fase negra, quando adotou o nome Digger e soltou no mercado um trabalho mais acessível, "Stronger Than Ever", fazendo com que a banda cessasse as atividades por quatro anos. Desde o triunfal retorno, ocorrido em junho de 1991, o Grave Digger vem colecionando sucessos, com grandes atuações ao vivo e lançamentos marcantes. O mais recente, "The Grave Digger", marca uma nova fase após a consolidação do novo line-up, que conta com Chris Boltendahl (vocal), Manni Schmidt (guitarra, ex-Rage), Jens Becker (baixo, ex-Running Wild) e Stefan Arnold (bateria). A apresentação marcante no festival alemão “Wacken” deste ano foi gravada para um futuro lançamento em CD e DVD e será mais uma grande mostra de que esta nova formação está bem entrosada e pode levar a banda ao topo.
O novo álbum, "The Grave Digger", mescla com exatidão os riffs pesados da guitarra de Manni Schmidt com o lado melódico que a banda sempre teve, começando com a faixa "Son Of Evil"! Você acredita que Manni trouxe de volta esta agressividade e, ainda, deixou o som mais técnico?
Chris Boltendahl: Sim, acredito que com Manni pudemos absorver novas influências para o som da banda, o que é muito importante, porque após os últimos três álbuns com Uwe Lulis chegamos a um ponto de que não poderíamos mais repetir novamente a mesma coisa. Não queríamos mesmo gravar o mesmo álbum todo ano e a maneira de tocar de Manni se encaixa perfeitamente com o estilo do Grave Digger. Ele faz coisas simples, mas bem fortes e potentes.
Fiz uma entrevista com Peavy do Rage e ele me disse que Manni havia pedido para se juntar ao Rage, mas quando ele ligou Victor Smolski já tinha sido escolhido. Como Manni entrou no Grave Digger? Acredito que as duas bandas saíram ganhando!
Chris: Nossa, eu não sabia disso (risos). A entrada de Manni foi idéia de Jens e Stefan. Jens que já o conhecia e quando Uwe saiu, ele disse para tentarmos algo com Manni porque além dele estar fora da cena sabia que tocava muito bem e que poderia dar certo com o som do Grave Digger. Nós entramos em contato e ele disse que ia pensar. Manni deu-nos um prazo de dois dias e, depois disso, aceitou o convite. E você tem razão, o Rage está atualmente com um grande line-up e o Grave Digger também!
No novo álbum a sua voz está soando mais forte do que nunca e, além disso, as linhas melódicas estão mais espontâneas, como na música "The House and Silence", concorda?
Chris: Concordo plenamente, mas existe uma razão muito especial para isto: parei de fumar e beber faz dez meses e por isso minha voz está mais forte do que o normal. Não tenho mais nenhum tipo de problema para alternar a voz mais limpa com as rasgadas e potentes.
O título do álbum tem alguma relação com um amigo seu que quis nomear a banda dele de "Grave Digger"?
Chris: (risos) Não, a razão pela qual escolhemos este nome é bem mais simples. Fizemos isso porque nossa primeira fase começou com o Heavy Metal Breakdown e a segunda com o The Reaper, mas nós nunca tínhamos escrito uma música com o título de Grave Digger. Desta vez iniciamos um terceiro período de nossa carreira e decidimos usar este nome, pois a coisa mais normal para uma banda é ter uma música com o mesmo nome e por isso acreditamos que agora seria o momento ideal. Quando eu tiver com 50 ou 55 anos será a hora de parar e tenho certeza de que iriam me perguntar: “Por quê vocês nunca fizeram uma música com o nome de The Grave Digger?” (risos).
O que você achou da performance do Grave Digger no “Wacken” deste ano?
Chris: Foi inacreditável ver mais de 20 mil pessoas cantando as nossas músicas! Não há como explicar o que eu estava sentindo no palco naquele momento, mas foi muito emocionante. Tivemos uma grande interação com a platéia, parecíamos uma grande família numa festa de Heavy Metal onde o som principal era Grave Digger. Sinto-me muito feliz quando sinto que as pessoas estão cantando comigo.
E era uma família vinda do mundo inteiro...
Chris: É mesmo, por isso gostei mais ainda, porque gravamos o show para um futuro lançamento em CD e em DVD que será lançado no ano que vem. Espero que possamos passar a emoção para estes lançamentos.
Você chegou a ouvir como ficou o material gravado?
Chris: Não, mas nossos produtores já ouviram e disseram que ficou muito bom. Iniciaremos a mixagem em novembro, pois o estúdio está em reforma e eles estão trocando alguns equipamentos.
E no show vocês tocaram as músicas com muita pegada e num andamento bem rápido, concorda?
Chris: (risos) Manni colocou o seu estilo nas músicas antigas e seu jeito de tocar é um pouco diferente de Uwe, que era muito influenciado pela New Wave Of British Heavy Metal. Já Manni gosta muito dos guitarristas que tocaram com Ozzy Osbourne, como Zakk Wylde e Randy Rhoads. Depois do Excalibur fomos ao estúdio na Holanda, chamado The Graveyard, para começar a compor com Uwe. Na época chegamos a compor nove músicas, como lhe falei antes, eu tinha plena consciência de que era exatamente a mesma coisa que já havíamos criado nos três últimos trabalhos. Daí percebi que nosso trabalho não estava mais fluindo para o lado criativo, estávamos apenas nos repetindo. Tudo bem, poderiam ser músicas legais, mas era a mesma coisa de sempre. Além disso, tínhamos alguns problemas pessoais e por isso deveríamos fazer algumas mudanças. Estávamos necessitando de um guitarrista que tocasse Metal, mas que tivesse outras idéias, sem fugir do contexto musical do Grave Digger. Manni foi perfeito para que isto desse certo e quem conferir este material que vamos lançar poderá sentir o que ele fez nas músicas antigas.
Falando sobre a fase antiga, você formou a banda no final de 1980 com Peter Masson, mas somente gravaram o primeiro álbum em 1984. Naquela época era mais difícil arrumar um contrato com uma gravadora?
Chris: Não, acho que hoje em dia é bem mais difícil. Gravamos duas músicas para a coletânea Rock From Hell, da Noise Records. Durante estas gravações os executivos da Noise perguntaram se estávamos aptos a gravar um álbum inteiro com composições da banda. Nós aceitamos na hora e ficamos muito contentes com o convite.
E você se lembra como foi a aceitação do público e da mídia em relação ao "Heavy Metal Breakdown"?
Chris: Foi um grande sucesso, pois este tipo de som que fazíamos era diferente para os padrões da época, ainda mais para uma banda alemã. A única banda que fazia algo similar era o Accept, mas nossas músicas eram ainda mais simples e diretas.
O lançamento do EP "Shoot Her Down", em setembro de 1984, foi somente para o público norte-americano que ainda não tinha contato com a banda na época?
Chris: Não foi só para o mercado americano. A gravadora americana Megaforce queria lançar alguma coisa inédita da banda e por isso incluímos We Wanna Rock You e mais três faixas neste EP, single ou maxi-single, o que quer que seja. Pouco tempo depois este material também foi lançado na Alemanha. E hoje em dia este álbum é vendido por um preço absurdo. Só sendo muito rico você vai poder comprá-lo! (risos).
Para o segundo álbum, "Witch Hunter", a banda contou com uma melhor produção. Em quais pontos você acredita que a banda mostrou maturidade para criar seu próprio estilo?
Chris: O principal foi que nos arrumaram um estúdio bem melhor e mais bem equipado para podermos gravar o álbum e também para a mixagem. Quanto ao que você disse sobre crescimento, acredito que isto se deu porque nós ensaiamos muito mais para gravar o "Witch Hunter". Tivemos bastante tempo para compor as músicas e deixá-las do jeito que queríamos.
Em maio de 1985, a banda fez uma turnê pela primeira vez como headliner, tendo o Helloween como opening act. Você se recorda daquela época, quando as bandas alemãs estavam começando a criar uma cena que hoje em dia é tão numerosa e influente?
Chris: Sim, me lembro, mas naquela época era muito diferente do que ocorre atualmente. Não existiam tantas bandas alemãs e nosso mercado não era tão grande. Na época, o Running Wild, Rage e Grave Digger foram bandas que começaram a obter reconhecimento mundial depois do sucesso gigantesco do Scorpions e do Accept. A cena alemã era bem pequena e nós podíamos fazer turnês tanto como artistas principais ou como banda de abertura, pois não havia uma diferença significativa na qualidade das bandas. Só de termos a oportunidade de sair em turnê com outra banda já era um marco. Lembro de uma turnê muito legal que fizemos com o Celtic Frost e o Helloween em janeiro de 1986.
Por que você não gosta do álbum "War Games" (1986)?
Chris: Não, eu gosto do disco, ainda mais porque se você ouvi-lo mais detalhadamente encontrará muitos elementos que usamos até hoje, como os coros grandiosos e as coisas mais melódicas que incorporamos em nosso som. Eu odeio as fotos que saíram no álbum, não o som!
E naquela época como foi a turnê ao lado do Celtic Frost e Helloween? Os fãs aceitaram a nova fase da banda?
Chris: A resposta até que foi bom, o ruim foi quando lançamos o disco com o nome de Digger, Stronger Than Ever. Aquele sim foi um álbum totalmente comercial, ainda mais para os fãs do Grave Digger. Se a pessoa gostasse de um som mais leve e não nos conhecesse aceitava e gostava, mas não um velho fã da banda.
O Celtic Frost também passou por uma fase péssima quando lançou o álbum "Cold Lake".
Chris: Não tivemos os mesmos problemas, pois nossa banda terminou poucos meses depois do lançamento do álbum (risos). Na turnê que lhe falei, lembro que a única banda que tocou todas as noites foi o Grave Digger, porque em alguns shows Tom Warrior e Kai Hansen não puderam fazer porque estavam sem voz.
E foi depois desta turnê que Peter Masson deixou a banda e foi substituído por Uwe Lulis. Qual foi o motivo de sua saída? Você ainda mantém contato com Peter?
Chris: Peter queria fazer um som mais rápido e pesado, pois era fanático por Thrash Metal e nós estávamos na direção oposta naquela época, estávamos fazendo um som mais acessível. Ainda tenho contato com ele até hoje.
Exatamente três anos depois do lançamento do primeiro álbum a banda se separou. O que realmente aconteceu depois do lançamento do "Stronger Than Ever" (1986), quando vocês se chamavam apenas Digger?
Chris: A banda se separou porque nossos fãs odiaram aquele álbum. Fizemos três ou quatro shows na Alemanha e os fãs ficavam atirando capas do Witch Hunter no palco. Foi um tempo difícil, perdemos nossa identidade e estávamos mal orientados. Por isso decidimos encerrar nossas atividades.
Quem se empenhou para que a banda voltasse à ativa em junho de 1991? Qual era o line-up da banda nesta volta?
Chris: Eu e Uwe tínhamos planejado voltar a tocar. Naquela época a cena não tinha bandas como o Grave Digger, já que era a fase dos posers, de bandas como Poison, Bon Jovi e outras. A formação da banda contava comigo, Tomi Göttlich no baixo, Uwe Lulis na guitarra e Peter na bateria.
E, mais uma vez, levou três anos desde a reunião para o contrato com a Gun Records. Neste ínterim vocês pensaram em abandonar tudo e fazer outras coisas para sobreviver?
Chris: Todos na banda sempre tiveram outras ocupações para sobreviver melhor. Temos trabalhos paralelos, foram do cenário musical. Nesta época fizemos uma série de turnês, não ficamos parados. A partir disso, sentimos que os fãs realmente estavam gostando do Grave Digger da mesma forma que aconteceu no começo de nossa carreira nos anos 80. Era uma época diferente para nós, com a abertura entre a Alemanha Ocidental e a Oriental. Muitos que eram do lado Oriental tiveram a oportunidade de ver o Grave Digger pela primeira vez na vida e foi um sucesso. Depois disso conseguimos o contrato com a Gun Records.
O álbum "The Reaper" mostrou a banda fazendo um som bem mais agressivo. Isto foi natural ou vocês já planejavam gravar desta maneira quando resolveram voltar?
Chris: Foi intencional. Queríamos mostrar que não estávamos fazendo o som da época que nos separamos, em 1986. Depois de cinco anos tínhamos que mostrar uma agressividade, que mesmo planejada anteriormente, foi tocada de forma natural. Nós estávamos mesmo bem enfurecidos e ansiosos naquela época e isto foi passado para o "The Reaper".
Em maio de 1994, o baterista Jörg Michael saiu da banda e foi para o Running Wild, sendo substituído por Frank Ullrich. Você já sabia, naquela época, que seria impossível manter Jörg na banda?
Chris: Naquela época ele trabalhava como se fosse uma puta do Heavy Metal (risos). Se você pudesse pagar o que ele pedia, iria tê-lo em seu álbum. E a quantia era muito alta para nossos padrões na época. O Running Wild aceitou a proposta e ele foi para lá.
Por ironia, logo depois desta mudança vocês fizeram uma excursão ao lado do Running Wild. Como foi esta turnê?
Chris: Sim. Foi muito engraçado, mas a relação pessoal não estava tão boa. Jörg pensava que ele estava bem melhor que nós do Grave Digger, achava que estava por cima.
Depois desta turnê, em dezembro de 1994, vocês lançaram o "Heart of Darkness".
Chris: Sim, o álbum é muito bom, mas eu não estava num bom momento em minha vida pessoal. Acho que foi nosso período mais obscuro, mas foi naquela fase que começamos a escrever temas conceituais. "Heart Of Darkness" é baseada no filme "Apocalypse Now".
O que você sente sabendo que o baterista Frank Ullrich saiu da banda para fazer música Techno? Você sabia que ele tinha esta intenção?
Chris: Sim, eu sabia (risos). Acho que ele é louco e estava fora de controle. Depois de nossos shows ele sempre ia para discotecas ouvir música Techno para dançar a noite inteira. Ele é um bom baterista, tocava muito bem, mas estava sem rumo.
No começo de 1994 vocês fizeram uma turnê pela Alemanha ao lado do Capricorn e, no final de 1995, o baterista Stefan Arnold, que era do Capricorn, se juntou ao Grave Digger. Esta amizade começou nesta turnê ou vocês já se conheciam antes?
Chris: Eu não o conhecia antes desta turnê e, mesmo quando a fizemos, não tivemos muito contato. Mas, quando Frank saiu, Tommy indicou Stefan. Foi então que me lembrei que ela do Capricorn e decidimos testá-lo. Felizmente ele se encaixou bem e ficou na banda.
Isto é bem comum no cenário do Heavy Metal. Por exemplo, o baterista James Kottak era do Kingdom Come, banda que fez uma longa turnê como opening act do Scorpions, e agora ele faz parte do Scorpions!
Chris: Sim, é bastante comum porque você tem a oportunidade de ver a banda de abertura todos os dias e se a performance de um músico lhe chama a atenção aquilo fica no seu inconsciente. É um grande teste para analisar um músico, por isso acontece com freqüência.
Muitos fãs consideram o álbum "Tunes Of War" (1996) o melhor da carreira da banda. Quando vocês decidiram escrever temas conceituais?
Chris: No começo apenas faríamos apenas três músicas com este tema sobre a história da Escócia. Depois, disse a Tommy que poderíamos desenvolver bem mais este conceito e decidimos fazer o álbum inteiro falando sobre esse tema. Depois, compusemos as músicas, escrevemos as letras e foi um sucesso. Fácil, não? (risos). Falando sério, o sucesso do álbum foi algo inesperado! A partir desta grande receptividade, decidimos fazer uma trilogia.
Nós tivemos a oportunidade de entrevistá-lo três vezes. A primeira, em maio de 1997, foi fácil porque a banda estava no Brasil com o Rage. A segunda, após o lançamento do Excalibur e agora, depois do lançamento do "The Grave Digger". É apenas uma coincidência, porque agora vocês estão na Nuclear Blast e antes eram da Gun Records? Você concorda que a Gun impossibilitou o crescimento da banda fora do território alemão?
Chris: (risos) Concordo plenamente e foi por isso mesmo que deixamos a Gun Records. Eles fizeram muita coisa para nós na Alemanha, mas para os outros países nada foi feito. Fizemos muita pressão para podermos lançar o Excalibur pela Nuclear Blast, mas nenhuma promoção foi feita. As próprias revistas buscaram seus caminhos para falar conosco, mas agora estou muito contente, pois a Nuclear Blast sabe o que deve ser feito e tem poder para isso. O mundo inteiro ouvir uma banda se a gravadora quiser que ela fique famosa e isto a Nuclear Blast sabe. É isto que o Grave Digger mais precisa no momento, temos que tirar o atraso que nos foi imposto pelo trabalho com a Gun Records.
Em junho de 1997 eu estava no backstage do festival “Gods Of Metal” em Milão (ITA) e fui falar com Tomi Göttlich, mas ele estava lendo um livro, tomando sol e não deu muita conversa. Confesso que na hora fiquei surpreso, mas logo depois fiquei sabendo que ele havia sido substituído por Jens Becker. O que aconteceu?
Chris: Esta é uma das razões. Tivemos muitos problemas com Tomi, pois na verdade ele sabe escrever, mas não é um grande baixista. Mas, este não foi o fato principal, o que aconteceu realmente foi que ele não estava com os mesmos pensamentos, sua vida era completamente diferente que a nossa. Não havia mais aquela ligação, aquele entrosamento, pois ele sempre discordava. Então, decidimos substituí-lo. Jens Becker é um baixista muito bem, uma pessoa legal. No começo nós fazíamos perguntas e ele só respondia uma frase (risos). Mas, agora somos grandes amigos, viajamos juntos nas férias e temos um bom relacionamento pessoal.
Na Europa e nos Estados Unidos fazer grandes festas de lançamento dos álbuns é uma tradição. Você poderia contar como foi a de lançamento do álbum "Knights Of The Cross", realizada em um velho castelo na Alemanha?
Chris: Sim, foi mesmo num castelo e a imprensa compareceu em massa. Todos beberam muito, pois foi um encontro regado a álcool e música pesada, no caso, a nossa (risos). Na verdade, depois que apresentamos o som aos presentes, eu estava tão bêbado que não me lembro de nada (risos). Deve ter sido muito legal, mas não consigo me lembrar. Ainda bem que não dei vexame (risos).
Quais são os planos para o futuro? Agora, com a Nuclear Blast, vocês deverão trabalhar mais...
Chris: (risos) É mesmo, estamos fazendo uma grande promoção do novo álbum e a turnê começa em novembro. Tocaremos na França, Itália e Grécia. Em janeiro será a vez da Alemanha, onde faremos cerca de 10 datas ao lado do Brainstorm e o Tierra Santa. Depois, acho que iremos para a Espanha e espero que possamos voltar ao Brasil. Recebemos muitas visitas ao nosso site de fãs brasileiros e eles fazem questão de assinar nosso guestbook. Fizemos muitas amizades quando tocamos ai e sei que agora os shows estão mais bem produzidos. Esperamos revê-los em breve.
Entrevista publicada na edição #35 da revista ROADIE CREW (novembro de 2001)
Nenhum comentário:
Postar um comentário